A seguinte postagem refere-se a uma redação proposta pela professora de língua portuguesa Arlete para a 1ª série do ensino médio. Confira:
“O psicólogo americano Gerald Jellison, da Universidade do Sul da Califórnia, calcula que, no decorrer de um dia normal qualquer (fora de períodos eleitorais), uma pessoa escuta, vê ou lê duas centenas de mentiras – uma inverdade a cada cinco minutos. A maioria delas são inofensivas mentiras sociais que ajudam a harmonizar as relações interpessoais no cotidiano.”
“Em outras situações, a mentira diminui e macula a alma. Mas ela é permitida quando é proferida no interesse do Estado.” (Filósofo grego Platão, séc. IV a.C)
“A mentira esteve a ponto de destruir a humanidade em diversas ocasiões, mas pode-se dizer que foi ela que nos trouxe até aqui.” (Biólogo Alan Grafen, estudioso do comportamento humano)
Veja, 2 out. 2002.
E você? O que pensa acerca do assunto?
Para expressar sua opinião sobre o tema Uso social da mentira, desenvolva um texto dissertativo no qual você deverá expor o que pensa sobre o assunto.
MENTIRA NA SOCIEDADE: ATÉ QUE PONTO?
Aluna: Érika Zachi Gralak
1ª série EM
Mentira: (lat mentita) sf 1 Afirmação contrária à verdade, engano propositado. [...] 4 Ilusão, falsidade [...] causar o engano a; engano da mente, engano dos sentidos, falsa persuasão, juízo falso. (Dicionário Michaelis, ano de 2008)
Tais definições parecem distantes do nosso mundo social, porém, você já parou para pensar em quantas mentiras já ouviu somente hoje? Ou por acaso pensou quais são as mentiras que atuam sobre você?
Sim, pois a nossa sociedade atual é baseada em inverdades persuasivas que tendem a ganhar cada vez mais espaço na mente humana. Bem analisando, somos tão bem influenciados por tais que não nos damos conta. Ou vai dizer que você nunca caiu em uma dessas afirmações como “não foi minha culpa” ou um “eu te amo” sem verdade, por exemplo. São grandes mentiras que nos dias de hoje tornam-se pequenas e despercebidas, como coisas banais a serem ouvidas a todo momento.
Mentira de marido, mentira de filho, mentira de funcionário, de amigo, de aluno, ou até mesmo de criança... Cada um com sua forma de tirar vantagem. Mas por outro lado, pensando na mentira como algo “bom”, por que não falarmos sobre as chamadas “mentirinhas leves”? Que atire a primeira pedra quem nunca mentiu para não magoar alguém. Afinal, mentir, como toda boa definição, não se trata apenas de afirmar o que é contrário da verdade, mas sim, também, de ocultá-la. Em fato, algumas vezes preferimos não demonstrar más sentimentos a quem gostamos e acabamos a omitir uma causa. Seja ela boa ou ruim.
A verdade é que a mentira é algo a ser aprendido, ou seja, se alguém praticar a inverdade e obter vantagens, aprenderá que isso é algo bom e que proporciona benefícios. A questão é que devemos praticar a verdade desde sempre para a formação de uma sociedade a fins da honestidade e justiça. Só assim poderemos procurar pela verdade do outro e a cumplicidade e confiança do próximo.
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